O SNS para a política mais ideológica é uma espécie de Ministério da Imortalidade. Esta ideia transforma o Sistema num enorme labirinto kafkiano onde as responsabilidades se diluem em cateteres de soro espetados em veias esquecidas em salas de espera pelo país. O SNS está transformado numa enorme repartição pública, gerido com a insensibilidade burocrática das ditaduras, suportado por horas extraordinárias, assente em listas de espera. Listas de espera alimentadas pelo tempo da vida dos outros. (Carlos Marques de Almeida, ECO)
Nota: Como escreve António Barreto (Jacarandá): Tudo era previsível. E para tudo havia recursos. O que faltou? O que falhou? Por que razão PS e PSD, ao longo de décadas de governo, não souberam gerir, não conseguiram corrigir, falharam as previsões, descuraram o sistema e deixaram o SNS entregue ao acaso e aos profissionais que, contra o vento, tentam fazer muito mais do que os seus deveres?
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