É impossível resumir o que fez Sebastião José pelo país nos 22 anos como Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino, o equivalente atual ao cargo de primeiro-ministro (1755-1777). (ler aqui) O país é hoje uma pequena autarquia no pandemónio em que se transformou a UE. Num mundo a arder, alienámos tudo o que é existencial (moeda, defesa, negócios estrangeiros) ao cuidado de Washington/Bruxelas. Contudo, nem o que sobra - Saúde, Educação, Justiça - conseguimos salvar do declínio.
Até um dos insucessos de Pombal, o fracasso do Colégio dos Nobres, talvez nos ensine que, sem vencer a massa crítica da mediocridade, nenhuma elite reformadora terá êxito. Pelo contrário, a porosa mediocridade tenderá a minar o Estado, colocando em perigo o futuro coletivo. (Excertos do texto de Viriato Soromenho-Marques, DN)
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