domingo, 8 de setembro de 2024

A Frase (224)

A crise habitacional em Portugal, e na Europa, tem sido alimentada por anos de políticas públicas inexistentes ou difíceis de implementar, especulação imobiliária e reduzido investimento em habitação pública.  (Alexandra Paio, J Económico)

O desafio é maior quando a indústria da construção está a ter dificuldades em construir a um preço que faça sentido para atender à procura por habitação acessível. É tempo do setor investir na construção industrializada, que permite construir em larga escala com maior eficiência e menor impacto ambiental. A modularidade, a padronização, a digitalização de processos e a utilização de materiais sustentáveis podem não só reduzir os custos e o tempo de construção, como também contribuir para a criação de habitações mais duráveis e energeticamente eficientes.

A construção industrializada ainda enfrenta resistência em Portugal. Para superar estas barreiras, as empresas precisam ser proativas, investindo em tecnologia, formação e inovação, além de colaborarem estreitamente com governos e outros atores para adaptar as normas e regulamentações às novas realidades do setor.

O sucesso desta revolução acessível não só responderá às necessidades imediatas de casas para todos, mas também definirá o futuro da construção em Portugal, promovendo um setor mais sustentável, inovador e resiliente. As empresas que conseguirem superar os desafios estarão bem posicionadas para liderar o futuro da construção, beneficiando das vantagens competitivas que a construção industrializada proporcionar.

2 comentários:

Figueiredo disse...

A grave crise na habitação em Portugal foi provocada pelas más políticas intencionais do XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro Pedro Coelho.

Não existe falta de habitação no País como falsamente se sugere na comunicação social e redes sociais Portuguesas, e as rendas não sobem nem baixam por causa disso.

As rendas não estavam congeladas, os preços dos arrendamentos de imóveis construídos para habitação e outros também não sobem por causa do “aumento da procura” ou do “mercado de arrendamento” (que nem sequer existe), nem por causa da inflação, é mentira, nem tão pouco por causa dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal mas sim devido à chamada “lei das rendas” que liberalizou e desregulou as rendas dos imóveis fazendo com que estas atinjam valores que não correspondem à realidade, o objectivo, é tornar impossível o arrendamento permitindo assim aos proprietários criminosos de imóveis construídos para habitação colocá-los na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, o que é, realce-se, proibido por Lei.

Para resolver a crise na habitação basta revogar a chamada “lei das rendas” criada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, e fazer cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, e assim acaba-se com o esquema.

É importante também referir que os Estrangeiros que estão a ser deslocados em massa para Portugal desde 2012 recebem subsídios para pagarem as rendas dos imóveis onde foram colocados a viver, assim, e com a liberalização e desregulamento dos valores das rendas, os Portugueses estão a financiar subsídios para pagar os arrendamentos dos outros e os proprietários de imóveis a cobrar valores ilegais, que não correspondem à realidade.

A liberalização e desregulamento dos valores das rendas dos imóveis também serve para auxiliar na lavagem de dinheiro.

mfm disse...

Pronto, o costume: a culpa é do PCoelho (sob regência obrigatória do FMI, caso contrário o país entrava em falência, herança de Sócrates.
E esta Hein? - Não existe falta de habitação no País como falsamente se sugere na comunicação social e redes sociais Portuguesas, e as rendas não sobem nem baixam por causa disso. Certo? - Errado. Chega!. Não vale a pena ler mais.