A fórmula usada pelos partidos à esquerda do PSD, para criticar o discurso de Luís Montenegro no encerramento do Congresso, fazem lembrar a história do Menino e do Lobo. Estamos sempre a ouvir que vem aí o Lobo da extrema-direita. Se algum dia o Lobo chegar mesmo, corremos o risco sério de ninguém estar já disponível para ouvir, expondo-nos, aí sim, a esse perigo. Exigia-se, pelo menos do PS, uma avaliação critica um pouco mais sofisticada. (Helena Garrido, OBSR)
Não se sabendo ainda o que vai acontecer ao curriculum de Cidadania, e mesmo considerando que o ministro da Educação Fernando Alexandre tem provas dadas de sensatez e de não conservadorismo bacoco, deixemos para mais tarde esse tema. E concentremo-nos na imigração.
“Acho que a AD está a tentar apropriar-se do discurso da extrema-direita na segurança e na imigração.” Esta foi uma das criticas da líder parlamentar do PS Alexandra Leitão. O que nos leva a perguntar se tem andado pelo país e ouvido as preocupações dos seus concidadãos mais expostos à pressão da imigração.
Há algum tempo que se devia ter começado a gerir a imigração. Mas o PS de António Costa, receoso de ser acusado de ser o Lobo da extrema-direita ou apenas por incapacidade, deixou o problema assumir proporções tais que, aí sim, estávamos em passo acelerado para a rejeição dos imigrantes, de que tanto precisamos, em algumas localidades do país.
Finalmente deixou de ser tabu identificar os problemas que podem ser gerados com a imigração, especialmente quando esta atinge determinadas dimensões e características, designadamente com diferenças culturais que os locais têm dificuldade em entender. Ninguém, em país nenhum, aceita os imigrantes por razões económicas e financeiras. (ler texto integral)
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