Acontece que o Chega não está sozinho nesta pulsão pela terra queimada. Se o partido de Ventura tentou criar um facto político para disfarçar vergonhas internas, Mariana Mortágua fez o mesmo para tentar sair da fossa: decidiu contar e expor os deputados e ministros com negócios imobiliários. A seguir denunciará os farmacêuticos ou o desdém é dirigido apenas a trabalhos que o partido julgue abjetos?
É evidente que o Parlamento e o Governo devem ter empresários, académicos, arquitetos, artistas e até bloquistas. O país ganha em ter gente interessada e com interesses declarados. O debate e a troca de opiniões ganha densidade, a qualidade legislativa sobe. Quanto aos conflitos, eles não se presumem – fiscalizam-se. A publicação de listas ad hominem é um resquício totalitário que junta os extremos políticos. (excertos do texto de André Macedo, J Económico)
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