A mensagem dos partidos aponta para a acção governativa como o grande problema do país. Todos os partidos são geniais em campanha e banais no Governo. O génio que tudo promete fora da realidade, a banalidade de tudo falhar na realidade. A campanha é o grau zero da política transformada em fraude eleitoral.
A política está projectada na disseminação de um ressentimento social que legitima uma visão política única e centrada na sensação de que metade do país explora a outra metade do país – Como se Portugal fosse uma colónia que pertence apenas a metade dos portugueses. Quando o país político exibe sem noção ou escrúpulo uma pobreza política que ofende, celebra-se a festa das eleições como solução para a estabilidade. A estabilidade da pobreza ou a estabilidade da riqueza?
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