O país necessita para a sua viabilidade do regresso da política e do regresso das políticas. Soluções estruturadas com vista a corrigir as debilidades da nação.A campanha eleitoral em Portugal não é a democracia militante em movimento. Se a campanha eleitoral é a tradição degradante de uma caravana sem política, então que se acabe com a tradição que está a acabar com a política.
A campanha eleitoral é sinónimo de velhas tácticas, velhos vícios e novos riscos. Ninguém quer falar dos riscos porque o único risco que os políticos reconhecem é a derrota de não serem eleitos. (...).
Em política é necessário seguir um povo para se poder liderar um país. Se tal não acontece abrem-se todos os instintos do grande impulso populista. A campanha eleitoral é um arraial triste que invade o país com cenas retiradas de um filme neo-realista com as legendas trocadas de uma comédia de maus costumes. (...)
(Carlos Marques de Ameida, ECO)
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