Até 31 de março, tinham sido submetidas 2889 declarações únicas à plataforma da EpT. No início desse mês, a presidente da entidade revelou no Parlamento que, das 2701 declarações então registadas, apenas 680 tinham sido verificadas. Outras 385 foram substituídas, 99 anuladas e 243 estavam ainda em análise. Um mês depois, segundo noticia o jornal Público, a entidade limitou-se a reconfirmar esses mesmos números, sem esclarecer a evolução do trabalho.
A situação deverá agravar-se com a realização das eleições legislativas a 18 de maio e das autárquicas no início do outono. Só estas eleições deverão originar a entrada de pelo menos 5600 novas declarações na plataforma, sem contar com cargos adicionais como vogais executivos das juntas de freguesia ou gestores públicos. Ao ritmo atual de verificação, a EpT ficará inevitavelmente sobrecarregada e incapaz de acompanhar a entrada de novos documentos, agravando o atraso já existente.
As próprias declarações do atual primeiro-ministro, Luís Montenegro, entregues em 2024 e 2025, continuam por verificar, assim como as dos restantes membros do Governo e dos deputados em funções. A entidade não apresentou qualquer prazo para a conclusão destas análises.
Nota: Interprete como quiser, especialmente a lógica seguida por muitos políticos, e Opinion Makers.

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