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sexta-feira, 6 de junho de 2025

A Frase (143)

Somos um País pacato e confiável, com a autoestima no lugar, que quando quer sabe pensar grande e fazer global. Pelo menos assim nos sinto quando nos descrevo lá fora, ou a quem de fora aqui vem. Se virmos a linha da nossa História temos saído na frente e ido além do nosso retângulo original sempre que lemos de forma exemplar e antecipada o momento, olhámos para dentro, planeámos e juntámos ambição a tudo isto. Hoje à nossa volta as águas mornas e turvas pedem que se arrisque, que façamos, sem medo    (António Fuzeta da Ponte disse-o exemplarmente no ECO).

Na semana em que toma posse um novo Governo com protagonistas e líder já conhecidos, mas com novos ministros à frente da Comunicação Social e da Cultura, vale a pena deixar um pedido nos sapatinhos de António Leitão Amaro e de Margarida Balseiro Lopes: investir na produção de conteúdos made in Portugal é serviço público, promove a cultura, cria emprego qualificado e diversificado, ajuda a desenvolver uma fileira crucial para a promoção externa do País, desenvolve um Portugal inovador, competente e tecnológico, calibra em alta a educação das gerações futuras, e assegura que o País continua a ir além do seu espaço natural. O conteúdo de qualidade pode ter hoje um efeito idêntico ao que as caravelas tiveram nos Descobrimentos.

Não é caridade e subsídio o que se pede, é precisamente o contrário. Como o orçamento não estica e mais investimento público significa sempre mais impostos, precisamos de escolhas firmes, eficazes e produtivas. Ora aqui está uma: um euro investido em conteúdo cria riqueza e esperteza. E a falta que as duas nos fazem…    (Francisco Teixeira, ECO)

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