Numa pequena aldeia vivia um hábil ladrão que assaltava todas as casas , ao qual nunca conseguiam apanhar . Era um verdadeiro perito no roubo . As pessoas da localidade , desesperadas , reuniram-se com o alcaide e pediram-lhe que nomeasse um polícia , já que não havia nenhum na aldeia , de modo que o ladrão podia agir a seu belo prazer e sem nenhum risco . O alcaide , tendo compreendido o desânimo dos habitantes , lançou um concurso para o cargo de polícia . Apenas se apresentou um candidato . Era o ladrão , e foi eleito polícia.
(conto antigo)
O ego nunca apanhará o ego . Pelo caminho da presunção nunca chegaremos à realidade última . O ego é tão hábil como o ladão do conto e fará todos os possíveis para nos enganar e nos bajular com as suas manhas . Há que descobrir as têndencias egocêntrcas e mitigá-las , para as canalizar de forma louvável . O mesmo ego possessivo pode ser caridoso ; o ego que só quer agarrar-se pode aprender a soltar .
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