Este mosteiro cuja 1.ª pedra para a sua construção foi lançada em 27 de Junho de 1682, com toda a pompa e com a representação das ordens de S. Francisco, S. Domingos, Carmelitas Descalços e Calçados, e, os reitores dos Paulistas, Trinos e da Companhia de Jesus.
O impulsionador desta obra foi Frei António das Chagas (António Fonseca Soares), que não viu a conclusão desta visto ter falecido em 20 de Outubro do mesmo ano. Era um homem muito culto, tendo combatido os espanhóis em várias frentes, pelo que foi promovido a capitão.
Neste edifício funcionou a Câmara Municipal de Setúbal após o terramoto de 1755; serviu de hospital militar das tropas de Napoleão, e em 1833 após o exército liberal ter entrado em Setúbal, fugiram os seus frades. Em 1834 com a extinção das ordens religiosas, o edifício foi comprado por Agostinho Rodrigues Albino, que depois de recuperado foi comprado pelos padres de Varatojo por 8.000$000. Mais recentemente serviu de quartel da Artilharia de Costa, e ultimamente como prisão.
Existia neste mosteiro várias recordações do passado histórico, entre elas a sepultura da Marquesa das Minas, falecida em 1 de Janeiro de 1747 Há poucos anos, tinha ainda a sua pedra tumular defendida por uma grade de ferro. Outras placas lá se encontravam incluindo uma que em 21 de Junho de 1940, alunos do liceu estiveram em Brancanes a descerrarem uma lápide comemorando a estadia do escritor Oliveira Martins, que aqui escreveu o seu livro “ Príncipe Perfeito”., razão porque chamo a atenção para quem de direito, a fim as mesmas serem recuperadas e terem o eu destino próprio, que seria o Museu Municipal.
( Setubalense, João Francisco Envia )
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