Referindo-se ao Ministério do Ambiente, à Protecção Civil e à comunicação social, a presidente da Quercus, Susana Fonseca, disse, em declarações à Lusa, que «não há uma passagem eficaz da informação para os cidadãos. Consideramos que as entidades envolvidas devem melhorar este processo».
Tais afirmações surgem no âmbito do elevado valor de concentração de ozono que, na sexta-feira, ultrapassou os 180 microgramas por metro cúbico (mg/m3) em várias estações de medição da Região de Lisboa e Vale do Tejo, casos em que é obrigatório informar o público.
Para a responsável, as rádios e as televisões devem ter um papel importante no alerta da população, uma vez que os jornais só ficam acessíveis no dia seguinte.
«Os efeitos na saúde à exposição, de curto prazo, a elevadas concentrações de ozono passam por danos nos pulmões e inflamação das vias respiratórias, aumento da tosse e maior probabilidade de ataques de asma», afirma a Quercus, em comunicado, acrescentando que são as «crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias» que podem sofrer «consequências mais graves».
Sem comentários:
Enviar um comentário