Livres, para estarem Socialmente Presentes.
Presos por transgressão de conduta social, presos por problemas de saúde incapacitantes, presos por inadaptação à sociedade.
Preso, seja numa instituição, em casa, numa teia que não se consegue romper, poderá sempre libertar-se, intervir e ser útil socialmente, seja disponibilizando trabalho manual, intelectual ou outro apoio a quem dele necessita.
Um exemplo muito interessante é o dos reclusos dos Estabelecimentos Prisionais de Setúbal e de Pinheiro da Cruz que já recolheram, desde o início do ano, um total de cerca de 200 toneladas de produtos agrícolas das suas “Hortas Solidárias”. Estes alimentos foram distribuídos pelo Banco Alimentar Contra a Fome da Península de Setúbal, a 140 instituições de solidariedade do distrito, que, por sua vez, os dividiram por muitas centenas de famílias.
Esta actividade pode também ser uma mais-valia para os presos, facilitando a sua empregabilidade após cumprimento da pena e, possivelmente um factor decisivo na sua reinserção social.
Eis um exemplo de um projecto excepcional e das melhores coisas que se tem feito, reconhecido e elogiado também pelo presidente do Banco Alimentar de Setúbal.
Fonte: Jornal O Setubalense
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