Foi lhe pedido para explicar o atraso e a pobreza nacional no contexto europeu.
Vítor Constâncio respondeu defendendo a imagem do país mas a pergunta é reveladora da imagem portuguesa no estrangeiro. Os mais pobres da União Europeia. É esta imagem de desgoverno que também ajuda a explicar que os ‘spreads' da dívida pública nacional não parem de subir, fixando máximos. Ou seja, os mercados internacionais começam a acreditar que Portugal é um país de risco. Este rótulo é muito perigoso e só há uma forma de evitar que se cole definitivamente: iniciar a consolidação orçamental já e de uma forma consistente. A redução do défice orçamental e da dívida é um imperativo. Mas há que juntar a credibilidade. Não basta anunciar que se vai reduzir o défice, é preciso que os investidores internacionais acreditem.
Fonte: Bruno Proença,DE
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