"Na sequência das declarações de Basílio Horta, é necessário que o ministro da Economia dê uma explicação ao país sobre como é que ao fim de três anos de execução do QREN, só 6,5 por cento das verbas foram utilizadas, isto, quando estamos a meio do prazo para o final do programa [que entretanto foi alargado pelo Parlamento Europeu]", disse hoje à agência Lusa o eurodeputado social-democrata, Paulo Rangel.
"É verdadeiramente dramático", frisou Paulo Rangel, exigindo que o Governo "apresente um plano de emergência sobre como vai usar as verbas do QREN para recuperar este atraso" e recordando que o eurodeputado do PSD, José Manuel Fernandes, conseguiu a 17 de Dezembro, na sessão do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, um prolongamento do prazo inicial por mais dois anos, ou seja, até 2015.
Caso Portugal não consiga utitlizar a totalidade dos fundos comunitários concedidos para o desenvolvimento económico do país, arrisca-se, de acordo com Paulo Rangel, a "deitar fora 16 a 17 mil milhões de euros", isto se chegasse ao final do prazo com uma taxa de execução de 12 por cento.
Levando em conta a taxa de 6,5 por cento anunciada por Basílio Horta, caso o ritmo de execução se mantivesse como até aqui, no final do prazo inicialmente definido, atingindo os 13 por cento, Portugal poderia ter que devolver mais de 18 mil milhões de euros de fundos comunitários.
"Nem podemos pôr o cenário de Portugal devolver dinheiro. Temos que pôr pressão no Governo", reforçou Rangel.
Fonte: Jornal i
Que desgoverno é este? O país está mal a dívida externa é enorme, em 2010 igualará o PIB, desemprego sempre a aumentar, medidas 0 , desperdícios muitos . E nós ?- Continuamos à espera da resolução dos casamentos, para talvez!, depois ... alguém pensar como resolver as dificuldades que atravessamos . Tal está a molenga !
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