É o símbolo da ignorância e do "deslumbramento", mas também da imparcialidade e do abandono ao destino, e desse modo exprime o desprezo pelo mundo exterior face à 'luz interior'.
Por este motivo, adivinhos e poetas da antiga Grécia eram representados como cegos, e dizia-se com frequência que os cegos viam segredos reservados os deuses. Na antiga Roma, Amor (Cupido) era muitas vezes representado com olhos fechados, como símbolo do amor terreno que despreza toda a razão.
Quando, de acordo com o Evangelho, Jesus fez com que os cegos vissem, esse facto foi considerado nos primórdios do cristianismo como símbolo da iluminação através do ensinamento salvador.
Também a deusa da sorte, Fortuna, era representada com os olhos vendados assim como a Justiça, a personificação dessa virtude, que 'sem ver a pessoa' pesa decisões (Balança).
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