«Após nove, onze ou mais anos de escola, os jovens passam ao mercado de trabalho sem um mínimo de capacidades. Pior, nem sequer revelam interesse pelo trabalho».
João Vaz, "Correio da Manhã",via Público
Pois é, durante nove anos ou mais, ninguém quer saber o que os jovens gostariam de fazer na vida, quais as suas tendências, habilidades ou de que modo gostariam de contribuir para o futuro da sociedade onde estão inseridos. É assim, pelo menos durante nove anos - tudo igual sem qualquer possibilidade de se diferenciarem tendo em conta as suas apetências vocacionais. Se, para aqueles que passam todos os anos este facto pode não ter importância de maior, porque chegam ao 9ª ano com 14 anos, já para os alunos que têm muitas reprovações pode ser um problema para a vida inteira. E, porquê? Porque gostariam de estar a aprender coisas que não lhes ensinam e pelo contrário o que lhes ensinam não lhes diz nada. Então, desmotivam, faltam, têm comportamentos menos próprios, perturbam as aulas, eles ficam sem perspectivas para o futuro.Quando acabam o ensino obrigatório, não possuem nenhuma 'ferramenta' que possam utilizar no mundo do trabalho e que os possa diferenciar dos outros por qualquer habilidade inata .
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