quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E ... O Histórico Não Ajuda Nada

O governo é que tem de fazer o Orçamento do Estado, tem de apresentá-lo da forma que sabe poder ter o apoio necessário para o aprovar no parlamento.

Depois, o PSD chegou aqui, a esta posição de não querer aumentar impostos, depois de ter viabilizado o OE de 2009 e o PEC I (com Manuela Ferreira Leite) e o PEC II (com Passos Coelho). Em nome do interesse nacional e da pressão da União Europeia quando o euro era atacado por todo o lado. O governo tem acusado o PSD de querer acabar com o Estado social e mesmo assim diz que é o parceiro natural para aprovar o Orçamento do Estado?

Todos os últimos líderes do PSD se queixaram de agravos pessoais de José Sócrates. Marques Mendes, Ferreira Leite, agora Passos Coelho (Menezes não teve verdadeiramente tempo para isso). Todos eles mais Cavaco - na questão do estatuto dos Açores - se sentiram enganados por Sócrates a ponto de isso afectar as relações pessoais. É um histórico que não ajuda.


Mais do que um Orçamento do Estado, os mercados querem ter a certeza de que o governo tem prestígio e força para governar. Esse problema não é a votação que o resolve. Pode haver uma crise política durante meses? Pode, mas Sócrates seria irresponsável se a propiciasse neste momento
(Fonte:Manuel Queiroz,Jornal i)



Um Orçamento do Estado, em que os mercados possam ter a certeza de que o governo tem prestígio e força para governar. Prestígio? - Talvez , mas só para quem está fora ou a leste do que por aqui se passa . Força ? Força... força... - não. Mas a força de expediente e a perícia a saltar com o apoio em vários suportes ... - sim, pelo menos parece que consegue ainda enganar alguns.

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