A saída não se deve a “uma característica geral comum a todos os portugueses”, mas a questões económicas e ao passado colonial.
Actualmente há uma nova emigração mais virada para o espaço europeu, resultado da maior circulação promovida pela entrada na União Europeia e mais qualificada. Além dos países europeus, Angola foi o destino escolhido por mais de 74 mil portugueses, no início do século XXI.
Em 2000, 13 por cento dos portugueses com grau superior (90 mil) emigrou.Os “novos emigrantes” são mais qualificados e escolhem o destino porque são informados, bem diferentes dos emigrantes dos séculos XIX e XX que iam atrás de um trabalho ou de familiares que os chamavam. Em comum, a esperança de “viver melhor”, diz Pena Pires.
Quem são os imigrantes?
O Atlas traça três perfis de imigrantes no país. Um é o dos directores e quadros de empresas multinacionais e dos profissionais intelectuais e científicos, como médicos, cientistas, artistas ou músicos, que têm elevadas qualificações escolares e remunerações altas. Aqui estão imigrantes dos países europeus, mas também uma minoria da mais antiga imigração brasileira.
O segundo perfil, que é o maioritário, é o dos trabalhadores da construção civil, restauração, hotelaria e serviços pouco qualificados na indústria e na agricultura. A maioria destes imigrantes têm fracas qualificações e situações de trabalho precárias e mais expostas ao desemprego. Neste grupo encontram-se os imigrantes de origem africana, brasileira e da Europa de Leste .(neste caso, muitos têm qualificações que não são reconhecidas).
Por fim, o terceiro perfil é o do imigrante empreendedor, que criam pequenas e microempresas na restauração, comércio e serviços. O melhor exemplo são os chinesas, mas também os indianos. Neste grupo e em menor proporção estão também brasileiros e africanos.
As remessas diminuíram
Nas contas das remessas enviadas e das recebidas, Portugal fica a perder. Se em 1984, as recebidas eram 267 vezes superiores às enviadas; 30 anos depois são apenas três vezes mais. Desde 2001, o Brasil é o destino de 57 por cento do valor total de remessas. Na década de 1960, as remessas dos emigrantes foram uma “importante transferência de recursos”. No final de 1970 passou para cerca de dez por cento da percentagem do PIB, e para menos de dois em 2008. A França e a Suíça são os principais países de onde chegam esses valores; mas, de Angola, chegam mais remessas do que as que saem.
Fonte: Bárbara Wong,Público
Quem são os imigrantes?
O Atlas traça três perfis de imigrantes no país. Um é o dos directores e quadros de empresas multinacionais e dos profissionais intelectuais e científicos, como médicos, cientistas, artistas ou músicos, que têm elevadas qualificações escolares e remunerações altas. Aqui estão imigrantes dos países europeus, mas também uma minoria da mais antiga imigração brasileira.
O segundo perfil, que é o maioritário, é o dos trabalhadores da construção civil, restauração, hotelaria e serviços pouco qualificados na indústria e na agricultura. A maioria destes imigrantes têm fracas qualificações e situações de trabalho precárias e mais expostas ao desemprego. Neste grupo encontram-se os imigrantes de origem africana, brasileira e da Europa de Leste .(neste caso, muitos têm qualificações que não são reconhecidas).
Por fim, o terceiro perfil é o do imigrante empreendedor, que criam pequenas e microempresas na restauração, comércio e serviços. O melhor exemplo são os chinesas, mas também os indianos. Neste grupo e em menor proporção estão também brasileiros e africanos.
As remessas diminuíram
Nas contas das remessas enviadas e das recebidas, Portugal fica a perder. Se em 1984, as recebidas eram 267 vezes superiores às enviadas; 30 anos depois são apenas três vezes mais. Desde 2001, o Brasil é o destino de 57 por cento do valor total de remessas. Na década de 1960, as remessas dos emigrantes foram uma “importante transferência de recursos”. No final de 1970 passou para cerca de dez por cento da percentagem do PIB, e para menos de dois em 2008. A França e a Suíça são os principais países de onde chegam esses valores; mas, de Angola, chegam mais remessas do que as que saem.
Fonte: Bárbara Wong,Público
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