sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sugestibilidade E Liberdade Individual
É a liberdade individual compatível com um alto grau de sugestibilidade individual?
Podem as instituições democráticas sobreviver à subversão exercida do interior por especialistas hábeis na ciência e na arte de explorar a sugestibilidade dos indivíduos e da multidão?
Até que ponto pode ser neutralizada pela educação, para bem do próprio indivíduo ou para bem de uma sociedade democrática, a tendência inata a ser demasiado sugestionável?
Até que ponto pode ser controlada pela lei a exploração da sugestibilidade extrema, por parte de homens de negócios e de eclesiásticos, por políticos no e fora do poder?
Aldous Huxley
A propósito, um comentador em 11-3-2005, afirmava o seguinte : Estes dados apresentados por Huxey são do tempo em que o behaviorismo era a máxima expressão da ciência psicológica. Huxley estava em dia com a ciência de seu tempo, era um intelectual que se destacava ( ...) não só nas letras, como, também, na biologia, na sociologia, na política, mas era humano e, como todo humano, era "filho" de seu tempo; mas como a ciência de seu tempo está hoje ultrapassada, logo, este texto também. [ Será que estas perguntas, mais hoje, que ontem, não se impõem e não serão perfeitamente ajustadas ao tempo que vivemos ? ]
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