Zapatero decide cortar na despesa pública e baixar o vencimento dos funcionários públicos; uns meses depois, Sócrates toma a mesma medida.
O primeiro-ministro espanhol percebe que os mercados ainda não estão satisfeitos e opta por tornar mais baratos os despedimentos; o homólogo português segue-lhe as pisadas, umas semanas depois. Em Espanha preparam-se para aumentar a idade da reforma dos 65 para os 67 anos; Sócrates promete, em Bruxelas, tomar as medidas "que as circunstâncias impuserem". Ou seja, se o juro da dívida pública continuar elevado, não tardará muito e seremos também nós, portugueses, obrigados a trabalhar mais uns anos a troco de pensões mais baixas.
Mas pode sempre acontecer um milagre ...
... e é também essa crença sobrenatural que distingue o nosso Governo do espanhol : por estes dias, a mensagem é a de que países como a China, a Líbia, a Indonésia, os Emirados Árabes, Singapura e Brasil nos poderão emprestar os quase 46 mil milhões de euros de que vamos precisar em 2011. Como se algum destes estados - a maioria com reputação bem pouco recomendável - estivesse disposto a financiar um país falido a troco de nada.( ler artigo completo aqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário