Lê-se e fica-se incrédulo.
Na véspera do chumbo do PEC IV no Parlamento, e já com a crise política provocada pela demissão do primeiro-ministro a adivinhar-se, foi publicado em Diário da República o decreto-lei que autoriza várias entidades públicas a aumentarem exponencialmente os valores dos contratos que podem fazer por ajuste directo, sem concurso público.
As novas regras, promulgadas pelo Presidente a 1 de Março e que entram em vigor já a 1 de Abril, permitem que o primeiro-ministro possa entregar directamente contratos públicos de 11,2 milhões de euros, quando antes só podia autorizar 7,5 milhões. Os valores autorizados aos ministros passam de 3,75 para 5,6 milhões, os dos autarcas de 150 para até 900 mil e os dos directores-gerais de 100 para 750 mil.
Fonte: DN
É só mais um exemplo do percurso de um candidato às próximas eleições que continua a prosseguir o caminho que nos conduziu até aqui. Depois seguem PEC após PEC para remediar a situação - Um autêntico Carrossel.
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