Mesmo com todas as ajudas, ou melhor apesar das possíveis ajudas, muito importante, é a confiança. Confiança na execução das medidas propostas que só poderá ser quantificada pelo crescimento da economia e diminuição da despesa. Sem isso não haverá confiança para o exterior. O historial das medidas que foram objectivadas e que nos disseram serem imprescindiveis mas suficientes, não produziram ainda o efeito prometido. Não sabemos se por má execução ou por serem inapropriadas. Novas medidas irão chegar nos próximos tempos e a langa-lenga será a mesma. Até quando? A Serenidade ... não dura sempre.
Quanto ao que se passa cá dentro acrescentaríamos a credibilidade do Governo, da Justiça, das Instituições e por aí fora.
E, como escreve Manuel Queiroz no Editorial do J i, Portugal está num aperto de que não pode ser salvo só por Angela Merkel. Há uma nova normalidade, que resistirá pelo menos alguns anos seguramente, que será o do nosso empobrecimento relativo até ajustarmos o nível de vida à nossa produtividade. Como é que pagamos as nossas dívidas com crescimento próximo de zero é que é preciso que a Alemanha nos explique. E uma parte do que devemos é a bancos alemães, que não estão interessados em reestruturações da dívida que ameaçam também os capitais que investiram por estas bandas.
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