“Temos uma desproporção entre as tarefas que enfrentamos como sociedades, que têm a ver com a sobrevivência do planeta, dos países, do nosso modo de vida, e a miopia, a pobreza intelectual, e até moral, da maior parte das lideranças políticas, e não apenas em Portugal”, afirma e com toda a razão Soromenho Marques. Especificou que “há uma ‘décalage’, uma assimetria, um abismo entre a gravidade dos problemas e o elemento subjectivo tão frágil dos decisores políticos”. E, foi mais longe - “Hoje precisaríamos de líderes com o sentido do trágico, da grandeza, do risco e do perigo e efectivamente só temos os dirigentes que temos».
É uma fase... que já vai longa e a esperança não é muita. Mais tarde ou mais cedo a roda vira . Vamos esperar que não seja tarde de mais, e que a nossa vida não tenha de retroceder inexoravelmente para muitos anos atrás.
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