A espécie começou a regredir sensivelmente a partir da década de 70, particularmente nas regiões do interior onde a sua implantação era mais significativa.
No alicerce desta condição estiveram o abandono da criação de porcos, que usavam o azinhal como área de pasto, mas outro factor que contribui para esta decadência foi a descida de preços da lenha e do carvão, que levaram ao abandono da sua exploração favorecendo outras formas de exploração do solo, muitas vezes decidindo pelo seu corte raso para plantação em substituição de árvores de crescimento rápido. As pragas e doenças chegaram e deste modo acelerando o processo, e o resultado é hoje a situação de pré-deserto que as zonas suportam (Janeiro e Basto, 2001).
A destruição do montado de azinho é algo preocupante e que se agrava com o decorrer dos anos. Para o estado de miséria da azinheira em Portugal tem contribuído grandemente a permanência no montado, durante anos e anos, das árvores mortas; o conhecimento precário, para não dizer o desconhecimento, da dinâmica das populações dos insectos e dos fungos parasitas da azinheira; a retirada do porco do montado; o uso indiscriminado dos pesticidas (DDT) durante muitos anos como meio de luta contra os insectos desfolhadores; o uso de ferramentas não desinfectadas durante as podas permitindo a difusão das doenças (Ferreira et al., 1990), etc.. Segundo o Professor Natividade, a agricultura intensiva com lavouras usando charruas pesadas terá acelerado o processo de degradação dos montados de azinho
Fonte: Naturlink
Leia aqui um projecto-piloto de defesa do montado de sobro e azinho datado de finais de 2010. Teve continuidade ou foi só um anúncio?
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