
A balança comercial (excluindo energia) tem vindo a diminuir o seu défice para os 7,5 mil milhões de euros no período de Janeiro a Novembro de 2011.
A desalavancagem dos privados tem vindo a suportar uma melhoria no rácio de crédito por depósitos, 140% em fins de 2011 e deverá reduzir para 120% em 2014. Esta melhoria será suportada pelo crescimento dos depósitos, que atingiram os 200 mil milhões de euros em 2011. Este aumento nos depósitos em Portugal (15% desde Janeiro 2010) contrasta com o que aconteceu na Irlanda e Grécia (-15% e -13%). Por cá há confiança na banca apesar de tudo.
O sinal que me dá razões para estar positivo e acreditar que desta vez pode ser diferente são os dados da execução orçamental. Se tivesse seguido tendências históricas, em 2011 teríamos um défice de mais de 10 mil milhões. Os dados mostram que na realidade o Estado executou melhor o seu orçamento passando o défice para os 7 mil milhões. Um travão de 3 mil milhões! (aqui)
O maior calcanhar da crise : A taxa de desemprego vai subir. Previsões colocam o desemprego nos 14% em 2012/2013, mas com os últimos valores conhecidos é provável que chegue aos 16%.
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