E, não, a vida não é um fado, a vida é uma luta em que nunca podemos baixar os braços.

Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.
Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar.
Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.
Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.
Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre.
Não ao medo sim à vida mesmo quando ela se encontra de pernas para o ar é preciso continuar lutar e adaptarmo-nos às mudanças, porque mudar faz parte da vida. Tudo o que sobe desce, o dia sucede à noite depois virá de novo o dia, a evolução não é constante, quem assim pensa vive na utopia e na demagogia ilusória.
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