quarta-feira, 16 de maio de 2012
Quem Representa Portugal Tem Hoje Uma Responsabilidade Acrescida Porque ...
... Personifica o orgulho colectivo. É bom que o entenda
O discurso político deve ser particularmente assertivo. Não é tempo de dislates. Não é tempo de sound bites. Não é tempo de criar factos políticos. Não é tempo de guerras partidárias. Não é tempo de supérfluos. Há questões de fundo que obrigam a classe política e particularmente o primeiro-ministro a fazer discursos maduros. Quando se quer falar é seguir o conselho do ancião chinês: isolar-se um pouco e pensar no que se vai dizer.
Pois, isto é o mínimo que esperamos dos políticos, face aos cidadãos portugueses que em situações difíceis têm sempre demonstrado a sua imensa solidariedade. Todas as redes que de imediato se formaram constituem um sinal dessa vitalidade solidária, quando se vivem situações dramáticas não deixam indiferentes quem pode ajudar e apoiar, com tempo, dinheiro, donativos ou carinho.
Mesmo para quem acredita que as peregrinações a Fátima têm a ver estritamente com a fé, há que reconhecer que a enchente deste 13 de Maio não se deveu só a isso. Não foi, passe a expressão, um 13 de Maio qualquer. Foi o 13 de Maio mais dramático em muitos anos. (...) . Revelou uma esperança contida e triste, na Terra ou no Céu.
Os portugueses têm preocupações muito fundas e capacidade de se unirem e mobilizarem em torno de acontecimentos e causas. Os políticos devem seguir este exemplo, acima das divergências, questiúnculas e egoísmos, devem procurar o que os pode unir em benefício dos cidadãos permitindo que possamos sair desta situação de sufoco.
Fonte: Eduardo Oliveira, Ji
O AVISO: Do Banco de Portugal : "que o sucesso do programa de ajustamento pode ser deitado por terra pela resistência de lóbis e pela incapacidade do Governo lhes fazer face".
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