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Imagem adaptada |
Sempre que a coisa fica preta, surge um evento extraordinário para resolver as aflições do país. Foram a pimenta da Índia, os escravos de África, o açúcar e ouro do Brasil, os fundos da Europa. A riqueza nunca deixou de chegar a Lisboa, apenas foi desbaratada em investimentos de utilidade duvidosa e em apropriações de índole privada (uma fórmula simpática para o acto de roubar). Fossem os portugueses uma gente ponderada e solidária entre si e seriam hoje um dos faróis da humanidade. Não nos faltam eventos históricos para justificar o nosso engenho e capacidades de trabalho e sacrifício. Mas também abundam exemplos de como somos incapaz de sobreviver ao nosso sucesso, poupar nos momentos bons para ter nas ocasiões más, perceber que a sorte do conjunto depende, antes do mais, do comportamento de cada um.
José Diogo Madeira,
Ji
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