A próxima cimeira europeia está, diga-se, a ser fortemente condicionada por uma Alemanha que subitamente mudou de estratégia e entrou numa fase de tolerância aparente com os moribundos periféricos, a começar, naturalmente, pelos gregos.
A cair. Alguém a querer aproveitar-se da queda? |
Wolfgang Shäuble, fez saber que agora se pretendem coisas mais concretas e palpáveis em termos de poder, como a criação de um lugar de supercomissário com verdadeiro poder de veto sobre os orçamentos nacionais que não cumpram as normas impostas.
De forma totalmente esdrúxula, o ministro vai mais longe e fala mesmo na criação de uma espécie de subparlamento europeu só para países do euro, no qual realmente se concentraria boa parte do poder legislativo.
A forma como as coisas estão a ser postas no terreno pela Alemanha implica uma prudência redobrada face ao perigo de perda de soberania. Já Churchill dizia que a Alemanha ora está prostrada aos pés de alguém, ora está a apertar-lhe o pescoço.
Fonte; Eduardo Oliveira Silva, Ji
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