Pedro Passos Coelho afirmou neste sábado ser necessário uma “refundação” do programa de ajustamento com a troika que permita fazer “uma profunda reforma do Estado”.E acrescentou, que para alguns “ficou implícito que uma reforma mais profunda do Estado” poderia ser feita depois do cumprimento do programa de ajustamento, mas que não é “Não é verdade”.
Salientou então que para cumprir esta reforma é necessária uma “refundação, não uma negociação” do programa de ajustamento da troika, desafiando, ainda que de forma indirecta, o PS a participar na tal “refundação”, salientando que ela deve "comprometer todos aqueles que assinaram ou negociaram o memorando de entendimento".
Ficámos, naturalmente sem perceber muito bem o que PPC entende por "Refundação". O que parece, assim à primeira leitura, é que chegaram à conclusão que o programa em curso é desajustado em relação aos objectivos que se pretendia atingir, e que só um novo programa baseado na realidade efectiva pode levar à inversão do caminho perigoso que actualmente estão a seguir.
Se esta interpretação estiver correcta, e se os outros se(s) ( troika,CDS,PSD,PS) acordarem, talvez possamos ter alguma esperança...
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