Não Haverá "Mais Financiamento Nem Um Segundo Programa"
"O não cumprimento das exigências do programa de ajustamento conduziria a uma
interrupção súbita do financiamento externo - da 'troika', mas também via Banco Central Europeu, do financiamento em mercado, e do investimento directo
estrangeiro".
O fim do financiamento resultaria no
"colapso" do Estado.
"As contas públicas ficariam
instantaneamente equilibradas, pela pura impossibilidade de gastar mais do que
se tem, mas à custa do não pagamento de pensões e salários e do provável colapso
da estrutura da administração pública", afirmou Albuquerque. "Teríamos um
retrocesso de décadas no bem-estar das pessoas, com uma estrutura social com
muito menos apoio, nomeadamente ao nível familiar, que aquela que nos
caracterizou no passado."
Palavras de Maria Luís Albuquerque, Secretária de Estado do Tesouro (aqui)
Resta-nos descer em ponto morto. Mas aconselhamos a não olhar pelo retrovisor - único modo de aguentar sem mergulhar num stress profundo.
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