«A estabilidade do todo não se compadece da divergência/instabilidade duradoura de uma das partes, do mesmo modo que a estabilização de uma das suas partes depende da natureza dos impulsos que recebe do todo.»
Carlos Costa
Neste contexto:
As falhas da arquitectura da área do euro e a falta de regras e instituições ajustadas à conciliação da estabilidade do todo e das suas partes, explicam por que razão a crise das dívidas soberanas se revelou mais profunda e prolongada do que o inicialmente esperado.Estas lacunas permitem também perceber por que razão a resolução da crise e o restabelecimento de um crescimento sustentado e criador de emprego na Europa exigem actuação quer a nível nacional quer europeu.
Na área do euro, estas duas dimensões são complementares e determinam-se mutuamente: a estabilidade do todo não se compadece da divergência/instabilidade duradoura de uma das suas partes, do mesmo modo que a estabilização de uma das suas partes depende da natureza dos impulsos que recebe do todo.
Económico, 'A importância do reforço da integração europeia para o sucesso do ajustamento português.'
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