A palavra foi invadindo progressivamente o espaço público e agora toda a gente -
jornalistas, políticos, comentadores - fala de narrativas, como se de uma
palavra mágica se tratasse.
A razão desta proliferação é simples: a narrativa surge onde a ideologia
desapareceu e, sobretudo, onde e quando o vazio ameaça a política. Ela resulta
fundamentalmente de dois fenómenos: da erosão das ideologias, por um lado, e da
formatação da realidade pelos media por outro lado.
Manuel Maria Carrilho, DN
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