... Que temos
de lidar simultaneamente com as consequências de todas estas mudanças.
O mundo
mudou com a prodigiosa entrada em cena da Ásia, e especialmente da China, que é
hoje a 2.ª potência económica do mundo.
A Europa mudou com o imprevisível
colapso dos regimes comunistas e o imprudente alargamento ao Leste da União
Europeia, que, de resto - é bom não o esquecer -, deixou Portugal bem entalado
entre a pressão competitiva do Leste Europeu e da Ásia.
E a Alemanha mudou completamente com a reunificação, que a colocou de novo,
sem que ninguém o esperasse e num contexto que ninguém tinha previsto, em
posição de destacada potência europeia, e de uma potência que rapidamente
começou a olhar mais para o mundo do que para os seus parceiros europeus.
Se a Europa era o destino da Alemanha, como Helmut Kohl repetidamente
proclamava, ela passou a ser, com Angela Merkel, um mero instrumento da ambição
global alemã. (leia aqui o artigo completo)
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