Em 2013, a economia portuguesa deverá cair menos do que o esperado. O Banco de Portugal prevê, agora, uma queda de 1,6 por cento, quando em Julho acreditava que a recessão fosse de dois por cento. Expectativas mais optimistas do que as do Governo e da troika.
“As actuais estimativas apontam para uma contracção do PIB de 1,6 por cento em 2013 (- 3,2 por cento em 2012). A informação relativa ao segundo trimestre de 2013 e os indicadores disponíveis para o terceiro trimestre sugerem que se poderá estar a iniciar um processo gradual de recuperação económica”, revela o Boletim Económico de Outono.
O pior é o drama do desemprego:
O desemprego de longa duração continuou a aumentar na primeira metade de 2013, representado já mais de 60 por cento do total de desempregados. Adicionalmente, o desemprego de muito longa duração (superior a 25 meses) continuou a crescer a taxas elevadas, representando 35 por cento dos desempregados no primeiro semestre de 2013. Pelo contrário, o número de indivíduos que procuram emprego há menos de 12 meses diminuiu 7,3 por cento em termos homólogos neste período”, acrescenta o documento.
No Boletim Económico de Outono a instituição liderada por Carlos Costa defende que é necessária uma redução da carga fiscal sobre empresas e famílias, de forma gradual mas duradoura, e uma consolidação orçamental cada vez mais amiga do crescimento económico.
Devagar, devagarinho. Foram muitos anos de regabofe, temos à frente ainda muito para subir e o cansaço já é muito. Questiono - quantos irão ficar pelo caminho ?
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