Portugal, “o herói-surpresa da retoma na Zona Euro”, assim é retratado o país no Financial Times que vê no turismo e nas exportações o seu colete de salvação. Os terminais de carga e os centros comerciais assumem-se como os locais anticrise, espelhando “um aspecto menos conhecido do penoso ajustamento económico que Portugal está a fazer”. E, continua a descrever a sua (deles) perspectiva sobre a situação do país.
Porém, lá fora como cá dentro, depois dos elogios seguem as dúvidas: O dia de amanhã continua a ser uma incógnita e, quem sabe, aqueles que se viram obrigados a abandonar o país “poderão ser talvez os melhores juízes para avaliarem se as mudanças alcançadas valeram o preço a pagar”.
Nota: O que muitos esquecem, é que o nosso nível de vida era muito mais baixo que noutros países europeus. Assim, os sacrifícios que estamos a fazer, significam mais dor e sofrimento. Basta comparar o ordenado mínimo de outros países da UE.
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