A revista americana Time publicou, no seu número de 11/3/2013 um extenso artigo dedicado à agricultura da Holanda e particularmente à sua produção de tomate, ao longo de todo o ano, em estufas, naturalmente, com a mais avançada tecnologia, tomate que exporta para diversos países. Em subtítulo, tem uma frase lapidar: "Se a Grécia, onde o sol abunda, fosse capaz de produzir e exportar tomate tão eficientemente como a Holanda, talvez não estivesse em tão má situação e podia ajudar a salvar a Europa". Esta frase também assenta como uma luva em relação a Portugal.
Segundo o investigador-coordenador e professor catedrático Miguel Mota, (que escreve o artigo "Agricultura: Portugal e a Holanda" no Público) a destruição tem sido progressivamente cada vez mais sofisticada e perniciosa, atacando e demolindo os serviços do Ministério da Agricultura a quem cabe a tarefa de promover a subida de nível da agricultura portuguesa. Exactamente o contrário do que fizeram, ao longo dos anos, os ministros da Agricultura da Holanda.
É imenso o que Portugal perdeu, em economia e finanças, como resultado dessa destruição, encargo que não cai apenas sobre os agricultores, mas sim, pelos seus efeitos, sobre todos os portugueses, talvez com excepção dos importadores de produtos agrícolas, que devem ter feito fabulosas fortunas à custa da economia de todos nós. O máximo de destruição ocorreu durante o Governo PS de Sócrates, que chegou ao cúmulo de devolver a Bruxelas centenas de milhões de euros destinados à agricultura.
Assim se vê (mais uma vez) a "Grande Visão" de José Sócrates.
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