Foi tudo feito à força, à bruta. Muitas coisa podiam ter sido feitas com mais selectividade, mais organização, mais explicação. O governo não explicou bem o que estava a fazer, não pediu solidariedade, cumplicidade, apoio, agiu muito no eu quero posso e mando, tem de ser, é a necessidade, e isso não se deve fazer. O que não impede que uma parte do que foi feito tivesse de ser feito. Não tínhamos crédito, não tínhamos finanças públicas e não basta dizer que a Europa tem de pagar e que nós vamos sair do euro. Há muita gente a dizer muitas coisas muito irresponsáveis.
António Barreto, Dinheiro Vivo
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