Convinha que a desresponsabilização na política portuguesa não chegasse a este triste ponto: desde que um ministro não seja apanhado a fazer corninhos no Parlamento ou a contar piadas sobre hemofílicos de Évora, ele pode espalhar a sua infinita incompetência por ministérios e secretarias de Estado sem que nada lhe aconteça. Ora, após o homérico desastre que esta a ser o início do actual ano lectivo, por culpa exclusiva dos serviços do Ministério da Educação, somos obrigados a perguntar que mais é preciso acontecer para que Nuno Crato se decida a apresentar o seu pedido de demissão.
João Miguel Tavares, Público,via Expresso
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