A propagação do vírus ébola na África Ocidental demonstrou definitivamente que a doença é rápida e devastadora, e difícil de conter.
Contudo, pesquisadores agora acreditam ter encontrado uma verdade mais positiva escondida no caos da epidemia.
A doença pode estar silenciosamente "vacinando" uma parcela significativa da população, pessoas que são expostas ao vírus mas nunca sucumbem a ele e nem apresentam sintomas de infecção - em outras palavras, pessoas às quais o vírus ebola não causa doença.
Se essas pessoas adquiriram uma imunidade ao ébola, as estratégias para a intervenção e tratamento da doença precisam ser reanalisadas, de acordo com a equipe chefiada pelo Dr. Steve Bellan, da Universidade do Texas em Austin (EUA).
"Se a infecção sem doença protege as pessoas de futuras infecções e doença pelo ébola, a epidemia deve declinar mais cedo do que agora se prevê e afectar um número menor de pessoas," acrescenta Juliet Pulliam, da Universidade da Flórida, coautora do estudo publicado na revista médica The Lancet.
Sem comentários:
Enviar um comentário