António Costa tem uma faixa muito estreita para gerir a sua imagem até às eleições. Os principais inimigos estão na sua casa. A tralha soarista e socrática de que o PS não consegue descolar sem cair num imenso deserto de cérebros, como aconteceu nos tempos de Seguro.
Nos últimos vinte anos, o PS foi o partido que menos renovou os seus quadros de topo. Desde que Guterres chegou ao poder, os rostos envelhecem entre a tribuna dos governantes e a bancada da oposição, sem a brisa de uma ideia nova. Aos líderes do PS só restam dois caminhos: ou ficam sozinhos a lutar contra moinhos de vento, ou vergam a cerviz àquela tribo de eleitos que julgam um direito natural governar o País, governando-se.
Octávio Ribeiro,CM
1 comentário:
Teve oportunidade para estar calado
e falar por gestos
Enviar um comentário