terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

É Isto ...

  • Enquanto confundirmos causas com consequências não vamos longe. Enquanto atribuirmos a responsabilidade exclusiva da dor à terapia, esquecendo que antes desta houve uma doença grave, nunca a conseguiremos erradicar.
Os erros da cura, que os há, devem obviamente ser corrigidos. Mas se ao mesmo tempo não corrigirmos as práticas que levaram à doença não iremos longe.
As baterias estão todas apontadas para a austeridade e para a dívida. É a mensagem mais fácil de passar, é o argumento que todos entendem e "compram". Até parece que há cinco anos vivíamos num mar de rosas, em economias florescentes, dinâmicas, sustentáveis, com Estados de dimensão comportável e com níveis de despesa pública que os contribuintes podiam suportar sem sufoco.

Paulo Ferreira, Económico 

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