Estamos entregues a um concurso de miss ou de mister folha limpa, à procura de todos os pretextos que nos impeçam de votar no outro. Fazemos alegremente o caminho que torna cada vez mais conflituoso o divórcio dos eleitores com os eleitos, em que todos parecem iguais por mais diferentes que sejam. Não nos podemos conformar com a inevitabilidade do voto útil, em que importa mais saber quem não queremos a governar-nos do que a verdadeira opção individual pelo melhor projecto político e pelo melhor político para liderar esse projecto.
Paulo Baldaia, DN
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