Acima de tudo, deve ser afastado o caminho, tantas vezes seguido nos últimos anos, que fazia do consumo interno a principal alavanca do crescimento económico. Os dados mais recentes do Banco de Portugal, embora indiciadores de alguma recuperação da procura interna, justificam uma análise serena da situação e, principalmente, impõem uma avisada prudência. Seria de todo inaceitável repetir os erros do passado e deitar por terra os sacrifícios que foram impostos ao País. É bom não esquecer que a crise está longe de ter sido ultrapassada e que ainda há um longo caminho a percorrer no que diz respeito à consolidação das contas públicas.
Fausto Coutinho, Económico
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