Entendamo-nos: não é aceitável deixar seres humanos a morrer no mar ou nas fronteiras, mas não é prudente induzir ainda mais gente a correr o risco da migração.
Há quem pense que a questão só pode ser resolvida na origem. Com efeito, o problema da imigração síria esconde a tolerância ocidental da ditadura de Assad e do abominável Estado Islâmico. Mas nada aí irá mudar, até porque nunca dependeria da Europa, mas dos EUA. Que fazer, então? A esse respeito, conviria escutar o professor Paul Collier, da Universidade de Oxford, autor de Exodus (2013), o melhor livro sobre imigração.
No caso da Síria, Collier sugeriu recentemente o estabelecimento de zonas de segurança, dentro da Síria ou em países limítrofes, onde os refugiados pudessem viver e trabalhar, enquanto esperam o processamento dos seus pedidos de asilo ou o regresso após o fim da guerra. É uma ideia, sobre uma questão que sempre gerou mais atitudes do que ideias. (Fonte)
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