Quais adolescentes que ficaram com a casa a seu cargo enquanto os pais foram de férias, eis que hoje recebemos a troika de volta, para tentarmos mostrar que as coisas, por cá, continuam em ordem. E será que estão? Os sinais não são os melhores.
Como se fosse um termómetro, os juros da dívida oscilam, nervosos perante todos os sinais de recaída de uma doença endémica: o Estado deficitário, viciado em dívida.
O paciente português ainda não voltou à cama, mas já não se passeia pela rua com a mesma saúde. Ao fundo do túnel, a reversão da austeridade continua a mostrar a sua luz. Esperemos todos que não seja a locomotiva da falência a caminho de nos destruir outra vez.
Carlos Rodrigues, CM
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