De: Helena Garrido (CM) |
Ou a Zona Euro mudou muito nos últimos meses, sem termos dado conta, ou a abordagem de António Costa ameaça irritar ainda mais os credores. O que aconteceu com Paulo Portas no governo anterior é um exemplo. O ex-vice-primeiro-ministro tratou as negociações com os credores como se fossem "tecnicalidades" e acabou a disfarçar o seu recuo.
Concordemos ou não, a Zona Euro tem hoje uma forte componente técnica na sua governação. É uma escolha em si política, de governar com menos discricionariedade e mais regras. É nesse contexto que o Eurogrupo constitui o coração da gestão do euro. É do passado o tempo em que se governava a Europa pelo conselho dos Assuntos Gerais, com poucas regras e muita discricionariedade.
António Costa, como Portas, já começou a corrigir a declaração inicial que relegava para a irrelevância política a carta de dois comissários europeus. Carlos César corrigiu ainda mais a mão.
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