Na semana passada o Banco Central Europeu anunciou a fixação da taxa de juro de referência em zero pontos percentuais. E se esse anúncio foi motivo de espanto para muitos, a eventualidade deste organismo vir a remunerar a própria concessão de empréstimos à Banca, com vista ao financiamento directo das empresas, viria ainda a causar maior perplexidade.
A reacção dos diversos atores nos mercados financeiros não se fez esperar. Continuam cépticos sobre estes passos de aparente magia dos bancos centrais assumindo, provavelmente, que decisões tão extremas e estranhas são a prova de que a crise se instalou de um modo latente e a tão desejada retoma será o caminho das pedras dos tempos mais próximos.
No fundo, estas surpreendentes decisões remetem-te para uma palavra que perpassa de momento toda a economia mundial: estagnação.
José Conde Rodrigues, OBS
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