O Admirável Horizonte da Bioética, livro da professora catedrática de ética Maria do Céu Patrão Neves, faz isso. Sem sentenças, sem agouros ou visões utópicas.
O livro de Maria do Céu Patrão Neves quer ser, segundo diz a autora, de uma lucidez sem desculpas. Está cheio de histórias do passado, exemplos do presente e perspectivas para o futuro.
Maria do Céu Patrão Neves mantém – como no livro – as portas abertas. “Não quero travar a ciência. Quero garantir que o avanço da ciência serve o humano”Este livro serve para que o cidadão agarre a pergunta e dê a resposta. Ele não dá respostas fechadas – faz pensar e responsabiliza.
O próprio Aldous Huxley diz que as utopias estão mais próximas de nós do que imaginamos. Não foi por acaso que MCPN foi buscar este título: O Admirável Horizonte da Bioética. Foi, no fundo, para se enraizar um pouco no visionário que é Aldous Huxley e, sobretudo, para interpretar aquilo que são as narrativas do humano. Fala em tragédias gregas e em filmes de ficção científica, em contos infantis e parábolas, todas estas narrativas do humano falam de nós, do que somos e do que ambicionamos ser. Temos um horizonte aberto à nossa frente. Diz não querer travar a ciência. Quer sim, garantir que o avanço da ciência serve o humano, não individualmente mas colectivamente considerado.(pode ler aqui toda a entrevista concedida ao Público.
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